O crânio encontrado na calçada da Escola Municipal Professor Nelson de Souza Pinheiro, na região da Vila Planalto, em Campo Grande, na manhã do dia 23 de janeiro, pode ter sido retirado do cemitério mais próximo, o Santo Amaro, em um ato de vandalismo. É uma das linhas de investigação da Polícia Civil. De acordo com o delegado Giulliano Biaccio, da 1ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, ainda é cedo para saber se trata-se de um homicídio, até pelo fato de apenas o crânio ter sido localizado. "Se tivéssemos uma ossada completa, seria uma linha mais fácil, mas agora dependemos da perícia. É possível que a situação pode se tratar de um vandalismo, mas até o momento ninguém apareceu para reclamar o corpo", pontua. A polícia aguarda o exame do DNA para a identificação e também se é possível afirmar que trata-se mesmo de um crânio de criança. "Não consta nada que é de criança, confirmando, o caso será encaminhado para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente)", afirma. Por enquanto as diligências prosseguem. O crânio foi encontrado na manhã do dia 23, na calçada da escola por dois funcionários da Solurb. Segundo o trabalhador de 20 anos, ao virar o objeto com o pé achando se tratar de uma bola de futebol, percebeu que era um crânio humano e se assustou, dando um pulo para trás. Os funcionários, então, acionaram a polícia. “Na hora que a gente tava roçando, viu aquele negócio branco e achou que era uma bola de futebol”, relatou. A escola fica a cerca de 270 metros da casa do pedreiro Cléber de Souza Carvalho, serial killer condenado a mais de 96 anos de prisão por cinco homicídios. O local também fica a aproximadamente 100 metros da residência da última vítima do criminoso, na região da Vila Planalto.