Rafael Freitas Silva, 29 anos, morto com seis tiros no final da manhã desta segunda-feira (21), no Jardim Leblon, em Campo Grande. Atropelou cinco pessoas em dezembro de 2011, em uma calçada na Rua Brilhante. Na época, Rafael tinha 18 anos e não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação), ele respondeu o caso como lesão corporal. Em depoimento na até então Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga (hoje somente 5ª DP), ele relatou ter tomado duas latas de cerveja e ainda se recusou a fazer teste do bafômetro. O atropelamento ocorreu por volta das 4h do dia 31 de dezembro de 2011. O veículo atingiu cinco pessoas que saiam de uma lanchonete. As vítimas tinham entre 19 e 45 anos. Testemunhas relataram que o Fiat Uno que Rafael conduzia estava em alta velocidade, momento em que o condutor perdeu o controle do veículo ao tentar ultrapassar um táxi que trafegava no mesmo sentido. Rafael permaneceu no local do acidente. Assassinato – A hipótese é que o crime tenha motivação passional, já que suspeito e vítima tiveram relacionamentos com a mesma mulher. De acordo com o delegado Camilo Kettenhuber, da 6ª Delegacia de Polícia, tanto o autor quanto a vítima tinham filhos com a mesma mulher. O primeiro a se relacionar com ela foi Rafael, os dois tiveram um filho e acabaram não ficando juntos. O autor virou "ombro amigo" para ela e acabou se envolvendo com a jovem com quem também teve um filho. Por conta desse relacionamento, os dois rapazes, que eram amigos de infância, acabaram se afastando e começaram a ter desavenças e, nesta segunda-feira (21), Rafael foi de carro de aplicativo até a casa da ex, deixar o filho e, quando saiu, encontrou com o suspeito, que também foi à casa da mulher levar uma marmita. Os dois se estranharam e o autor seguiu a vítima até a Rua Tamôio, onde efetuou ao menos nove disparos de pistola 9 milímetros. Rafael foi atingido quatro vezes no tórax e duas vezes em cada braço. O suspeito estava em um veículo Logan branco e fugiu após o crime. Rafael tem passagens por tráfico e atropelamento e há uma semana teria saído do presídio. Ele acabou morrendo antes mesmo do socorro chegar. Já o autor ainda não teve o nome divulgado e está sendo procurado pela polícia. Equipes da PM (Polícia Militar), Batalhão de Choque, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil e da Perícia estiveram no local.