Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) chegou para votar às 8h05 na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, no Jardim dos Estados, em Campo Grande, neste domingo (30). Acompanhado da esposa, Fátima Azambuja, ele votou em menos de 5 minutos, já que a sessão estava vazia. Em coletiva de imprensa, reafirmou o apoio ao candidato Eduardo Riedel (PSDB) e disse que não pretende assumir cargos nos próximos anos. "Nosso adversário fugiu de praticamente todos os debates para discutir Mato Grosso do Sul, ficou muito claro quem tem preparo, quem tem proposta, quem tem condições de continuar tocando e gerindo o Estado que mais cresce no Brasil, melhor PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, melhor crescimento e isso precisa continuar", relatou. Após 26 anos de vida pública, Azambuja pretende agora curtir a família e comandar apenas a presidência do PSDB. Reafirmou que vai entregar a gestão com o salário dos servidores pagos em dia e destacou ter diminuído metade de dívida do Estado e com crédito aberto de mais de R$ 2,6 bilhões para o próximo governante. "Para as obras que nós não concluirmos até dezembro, vou deixar o dinheiro em conta. Vamos votar uma lei na Assembleia Legislativa vinculando a obra com dinheiro. Então estradas, pelotões de polícia, delegacias, que possa não concluir a obra, vamos deixar dinheiro resguardado para que o próximo gestor não tenha problemas", completou. Por fim, disse que não existe compromisso com nenhuma secretaria, nem de indicação para cargos caso Riedel seja eleito. "Se a população entender que o Riedel é o mais preparado pra ser governador, ele vai escolher a equipe e desenvolver as políticas públicas", disse. "Em 2023 vou ficar um pouco mais com a família, com os filhos, minha mãe, meus irmãos. São 26 anos ininterruptos de vida pública, graças a Deus sem nenhum problema, já fui investigado mas nunca condenado. Acho que terminamos uma trajetória cumprindo um papel, Mato Grosso do Sul muito melhor do que estavam em 2015", finalizou. História – Reinaldo Azambuja é o 10º governador de Mato Grosso do Sul, eleito em 2014 após vencer o 2º turno das eleições. Filho de produtores rurais, assumiu o negócio da família assim que seu pai faleceu, logo conheceu sua atual esposa e mãe de seus 3 filhos: Fátima Azambuja. Sua vida política se iniciou em 1996, quando se candidatou e foi eleito pela 1ª vez a prefeito de Maracaju, filiado ao PSDB. Ponto de partida de sua carreira, logo se reelegeu em 2000 e em 2006 obteve o maior número de votos da história de Mato Grosso do Sul, tornando-se deputado estadual e em 2010 deputado federal. Em 2012 foi candidato à prefeitura de Campo Grande, mas obteve apenas 25% dos votos, foi eleito dois anos depois a governador de Mato Grosso do Sul no segundo turno.