Quem ganharia se votação fosse para presidente de bairro?

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Primeiro turno – Num cenário hipotético de votação para presidente de bairro, Jair Bolsonaro (PL) seria o escolhido pelos moradores de 141 “comunidades” da Capital. Em 122 delas, ele teria sido eleito sem o segundo turno. Os dados são de cruzamento feito pelo Campo Grande News com base nos extratos das urnas do dia 2 de outubro, o 1º turno das eleições gerais, a lista de bairros e distritos (excluindo parcelamentos menores – vilas, por exemplo) disponibilizada no Sisgran (Sistema de Indicadores de Campo Grande). Área nobre – As maiores votações pró-Bolsonaro estão na Vila Gomes (70,9%), Santa Fé (70,7%), Itanhangá Park (70,6%), Jardim dos Estados (69,5%), Chácara Cachoeira (68,4%), Vila do Polonês (68,2%), Jardim Autonomista (67,6%), Vila Rosa (66,9%) e Jardim Bela Vista (66,9%), todos bairros nobres da Capital. Militares – Outro recorte imaginário é que Bolsonaro poderia ter sido eleito para comandar a Base Aérea de Campo Grande, local onde obteve o maior percentual de votação – 73,4%. Lá, Lula ficou com 19,4% dos votos válidos. Fome de voto – Dono do menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) – calculado com base em indicadores de renda, escolaridade e expetativa de vida – de Campo Grande, o Dom Antônio Barbosa é um único bairro da cidade que elegeria Lula no primeiro turno. Dos 6.319 votos válidos depositados por lá, o ex-presidente foi o escolhido de 51,8% dos eleitores. O atual mandatário obteve 39,5% dos votos. Reduto – Das 153 localidades campo-grandenses disponíveis no levantamento, só 12 tiveram mais votos para Lula contra Bolsonaro – Dom Antônio Barbosa, Indubrasil, Moreninha IV, Portal Caiobá II, Jardim Noroeste, Distrito de Anhanduí, Moreninha III, Portal Caiobá, Parque do Lageado, Bordon, Jardim das Macaúbas e Loteamento Marçal de Souza, bairros de famílias carentes ou que convivem com a pobreza extrema. Em campanha – Terceiro colocado na eleição para o governo do Estado, André Puccinelli (MDB) voltou a pedir votos. Agora, em vídeos distribuídos nas redes sociais e se dizendo “voluntário” quer que seus eleitores votem “maciçamente” no Capitão Contar (PRTB). “Irmãos, amigos, por favor”, apela o ex-governador pelos votos dos que ele chama de “andrezistas”. Preferência eleitoral – Consulta feita pelo Instituto Novo Ibrape, com quem votou no primeiro turno, mostra que a maioria dos eleitores de André Puccinelli (MDB), Giselle Marques (PT) e Rose Modesto (União Brasil) pretende migrar para o candidato Eduardo Riedel (PSDB). Quem preferiu Marquinhos Trad (PSD), 124.795, estão divididos em 42,06% para o Capitão Contar (PRTB) e 40,19% para o tucano. Andrezistas – Dos votos dados a Puccinelli no primeiro turno, 247.093, ou 17,18% da votação em Mato Grosso do Sul, 49,74% preferem Eduardo Riedel no segundo turno, enquanto 39,79% prometem escolher Contar. Indecisos são 5,76% e 4,71% vão anular ou votar em branco. Direita volver – Da votação em Giselle, 135.556 votos, 61,25%, segundo a pesquisa, vão para Riedel e apenas 2,5% para Contar. Entre indecisos, nulos e brancos, chega a 36% dos eleitores da petista. A maioria dos votos – 178.599 – dados a Rose Modesto, 55,48% dizem votar em Riedel e 32,19% em Contar. Pouco mais de 12% estão entre branco, nulos e indecisos. Certificado – A pesquisa do Novo Ibrape foi realizada entre os dias 20 e 25 de outubro em 31 municípios de Mato Grosso do Sul, com 1.600 eleitores, e está registrada no TSE sob os números M-09832/2022 e BR-02101/2022. A margem de erro é de 2,5% em intervalo de 95% de confiança.

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