Preso em operação do Gaeco com arma diz que revólver era do pai e tem 100 anos

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O empreiteiro Adir Paulino Fernandes, de 65 anos, preso na operação Cascalhos de Areia, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), na manhã de ontem (15), foi liberado após ser flagrado com revólver calibre 32 na Chácara Santa Dirce, em Terenos, pagou fiança de um salário mínimo (R$ 1.320) e foi liberado. Em depoimento na delegacia de Polícia Civil, Adir disse que vende queijo e outros produtos da chácara, tendo como renda mensal R$ 2.5 mil. Segundo ele, a arma pertencia ao pai que faleceu aos 92 anos, acredita que o revólver tenha mais de 100 anos, pois desde criança sabia da existência dessa arma. Ressaltou ainda que nunca havia usado o revólver e se soubesse que poderia dar problema já teria se livrado dela. Conforme boletim de ocorrência, os policiais do Batalhão de Choque cumpriam mandado de busca e apreensão na propriedade rural, quando encontraram dentro do imóvel, debaixo da cama de um dos quartos, a arma de fogo calibre 32 com duas munições intactas e duas deflagradas. Adir foi preso em flagrante e levado para a delegacia de Terenos. Alvos – A Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) foi um dos alvos da operação que investiga empresas, empreiteiros e servidores municipais supostamente envolvidos em esquema de corrupção e desvio de R$ 300 milhões. O foco da ação era cumprir 19 mandados de busca e apreensão. Os crimes investigados são: peculato, corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro relativos aos contratos, possivelmente praticados por uma organização criminosa. Por meio de nota, a prefeitura informou que permanece à disposição para qualquer esclarecimento ou fornecimento de informações necessárias aos entes do processo.

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