Partiu Israel – Apesar de não estar em recesso parlamentar, o vereador Gilmar da Cruz (PRTB) tem compartilhado com seus seguidores sua viagem para Israel. O pastor publicou vídeo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, ao lado da esposa, contando o itinerário. "Vamos a Istambul, de lá vamos para Tel Aviv, onde pegaremos um trem para Jerusalém. A viagem é longa, mas vale a pena. Vamos chegar só depois de 24h e visitaremos o Muro das Lamentações, porque é um lugar onde Jesus caminhou e fez muitos milagres". Ignorados – A prefeita Adriane Lopes (PP) garantiu que enviaria à Câmara Municipal a cópia da documentação entregue na semana passada ao TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul), com explicações sobre a suposta “folha de pagamento secreta”. No entanto, oito dias depois, os vereadores de Campo Grande ainda não receberam nada e reclamaram da situação. Providências – O presidente da Casa de Leis, vereador Carlos Augusto Borges, o “Carlão” (PSDB), diz que vai dar um tempo e, na semana que vem, tomará "providências". A vereadora Luiza Ribeiro (PT) pretende ir atrás do documento já. Ela pediu reunião com o presidente do TCE, conselheiro Jerson Domingos. Duplamente ignorados – Segundo Carlão, os parlamentares também não foram chamados para o anúncio de 71 novos ônibus comprados para atender a Capital. A prefeita convocou a imprensa na quarta-feira (14). Coincidência ou não, o anúncio veio semanas após o vereador André Luís Soares, o “Prof. André” (Rede), ingressar com ação popular contra a prefeitura e o Consórcio Guaicurus, exigindo que o contrato de renovação seja cumprido. A ação ainda não foi julgada. Agora, o parlamentar quer saber se os ônibus terão ar-condicionado. Em campo – O diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esportes), Odair Serrano de Oliveira, tirou a manhã de quinta-feira (15) para conversar com vereadores. Até no plenário, durante a sessão ordinária, ele foi em busca de emendas parlamentares para os projetos da pasta. Disparidade – O salário dos assistentes de educação infantil da rede municipal da Capital não passa de R$ 1,4 mil, enquanto os assistentes de educação inclusiva ganham R$ 2,5 mil. A diferença está na pauta do vereador Juari Lopes, o “Prof. Juari” (PSDB). Ele lembra que o aumento dos assistentes da educação inclusiva veio depois de muita insistência e agora busca a equiparação da remuneração dos cargos. Bloqueados – A Acrissul está num embate com o Ministério Público para tentar liberar valores em uma cobrança referente a medidas descumpridas de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) antigo, sobre o barulho de shows e adaptações exigidas para o Parque de Exposições Laucídio Coelho. O MP cobra multa por descumprimento e diz que o montante já chegou a R$ 3,6 milhões. Para obter tudo isso, conseguiu ordem do juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos da Capital para bloquear valores. Cofres vazios – Para evitar o recebimento a conta-gotas, o MP pediu detalhes sobre o contrato que a Acrissul tem de locação de uma área sua para a rede Assaí, onde funciona uma unidade do atacadista, porque quer a retenção dos valores de aluguel, com o depósito de valores no Fundo Municipal do Meio Ambiente. Valores por bens – Enquanto o pedido sobre a locação ainda está pendente de análise, a Acrissul teve negado um pleito para evitar que siga sofrendo bloqueio de valores. A entidade ruralista queria substituir os bloqueios oferecendo dois imóveis como garantia. Não deu certo, o juiz da causa rejeitou o pedido, apontando que a Acrissul não demonstrou que os bloqueios de valores a inviabilizam em suas atribuições, tanto que organizou a Expogrande normalmente. Dívida crescendo – E assim o tempo vai correndo e a cada nova manifestação o MP traz uma atualização dos valores. A cobrança da multa do TAC começou em 2017 com o valor de R$ 1,7 milhão de multa. Passados os anos, mais que dobrou, conforme a última atualização que apresentou.