“Gancho” – Filho do ex-vereador e ex-deputado federal Antônio Cruz, o clínico geral Antônio Ferreira da Cruz Neto foi punido pelo CRM-MS (Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso do Sul) e impedido de exercer a Medicina pelo prazo de 30 dias. Ele se apresentou como especialista em endocrinologia em seu perfil no Instagram, sem possuir registro na Sociedade de Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Exercício ilegal – Conforme o processo que resultou na punição, o profissional possui apenas pós-graduação, inferior a 2.880 horas na área. Porém, para ostentar o título de especialista em endocrinologia, além da pós-graduação, são necessárias residência médica de 2 anos e a aprovação na prova de títulos da Sociedade de Brasileira da área. Passarinho contou – Em meio às reclamações dos vereadores sobre impossibilidade de fiscalizar as contas da prefeitura da Capital, que entrou no alvo do TCE sob suspeita de criar uma “folha secreta”, o vereador André Soares, o “Prof. André” (Rede), disse que ouviu de um “passarinho” a informação de que a prefeitura recebeu visita de agentes da Receita Federal porque teria sido constatada sonegação de IR (Imposto de Renda) na folha de pessoal. Prestação de cont as – A prefeitura garantiu que provará o contrário na próxima segunda-feira (29), às 9h, quando haverá audiência pública na Câmara Municipal para demonstração e avaliação do cumprimento das metas fiscais referentes ao primeiro quadrimestre de 2023. Geralmente, a secretária de Finanças, Márcia Okama, participa das audiências apresentando os números e respondendo às perguntas dos parlamentares. Inadimplência – Com relação à situação da inadimplência da prefeitura no Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro), no entanto, a secretária tem evitado comentar. A reportagem aguarda resposta por e-mail sobre quais repasses da prefeitura estão prejudicados por causa desse status no sistema, que já perdura há mais de um mês. Várias situações – O vereador Carlos Augusto Borges, o “Carlão”, explicou que, até onde sabe, a prefeitura “resolve pendências de manhã e à tarde entra de novo na inadimplência por causa de outra pendencia”. Na quarta-feira (24), a prefeita Adriane Lopes (Patriota) assegurou que tudo estaria resolvido nos próximos dias, mas não detalhou qual é o impacto disso nos repasses, pois estando inadimplente, o Executivo não consegue receber e fazer determinados pagamentos. Pau quebrou – O embate ficou feio entre até então apoiadores do prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo. Tudo começou no dia do aniversário da cidade, quando o ex-chefe de gabinete e ex-coordenador de Cultura da prefeitura, Roger Taveiras, disse ter sido ofendido ao lado da cantora Naiara Azevedo, pelo atual secretário de Empreendedorismo, Lucien Rezende. Roger garante que ele e a sertaneja ouviram xingamentos pesados e agora ameaça processar o ex-colega. De volta – A subcelebridade Deolane Bezerra agora é cliente fiel de hotel na Avenida Mato Grosso, em Campo Grande. Veio no início de maio e voltou nesta quarta-feira. Advogada e influenciadora digital com 16 milhões de seguidores, ela acompanha o caso do traficante Caio Bernasconi Braga, conhecido como “Alemão” ou “Fantasma da Fronteira”. Criminalista, ontem à noite tirou foto com fãs no quarto onde está hospedada e jantou por ali mesmo. A “doutora”, como é conhecida, explicou que tem “inúmeros processos de sentença, de recursos pendentes, estamos aguardando e trabalhando também. Mas hoje eu me dou ao luxo de escolher para quem eu vou advogar”. Entre os bons e os maus – É possível que membros da CPI do MST deem as caras em MS. Pedido de diligências aprovado ontem não aponta os lugares que os parlamentares visitarão, mas o autor do requerimento, Gustavo Gayer, de Goiás, disse querer ver de perto "os crimes que estão sendo cometidos por esse grupo terrorista". A CPI tem maioria da oposição e as reuniões têm sido um cabo de guerra. Os governistas também querem diligências, mas para mostrar bons exemplos da reforma agrária. Saindo do bolso – Na sessão que aprovou o requerimento das diligências, o debate esquentou porque a deputada Sâmia Bonfim (PSOL/SP) questionou se o calendário não deviria ser definido com antecedência e lembrou que passagem comprada em cima da hora é bem cara. Os deputados da oposição disseram que não dava pra dizer com antecedência sobre as visitas, porque queriam aparecer de surpresa. O grupo acabou definindo prazo de aviso de, pelo menos, 72 horas antes.