Foto com ipê-rosa é tradição entre irmãos que amam rua onde vivem

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Os ipês rosas são o cenário que marcam a passagem dos anos e retratam o crescimento dos dois filhos da arquiteta Jackeline Salvatori, de 40 anos. Anualmente, ela reúne João, de 10 anos, e Alexandre, de 7 anos, em frente a casa onde moram para tirar a foto que virou tradição na família. As fotografias começaram a ser feitas em 2015 quando ‘Ale’ ainda era bebê. A arquiteta relata que elas são feitas em diferentes épocas, pois as flores nunca desabrocham no mesmo período que o ano anterior. “A floração não tem data específica. Nesses anos, já vi florescer entre o final de maio, até agosto. Muda muito de um ano pro outro. Pode ver que às vezes a gente tá com roupa de frio, às vezes de calor”, explica. Além da mudança na vestimenta, o registro também captura as pequenas alterações na aparência e tamanho dos garotos no decorrer dos últimos sete anos. O resultado é um álbum carregado de fofura e muito afeto por parte de quem fotografou. Cheias de espontaneidade, as fotos não seguem um padrão de pose. O ponto em comum entre elas, com exceção dos próprios meninos, são os ipês que aparecem em diferentes ângulos. Em algumas, é possível ver apenas o tronco da árvore, outras as flores, mas também tem aquelas que exibem toda a exuberância do ipê rosa. Jackeline comenta que as recordações são mais para os filhos do que para si e o marido. O intuito da arquiteta é mostrar para as crianças as coisas simples da vida. "Essas fotos que tiro todos os anos são exatamente pra eles. Para que se lembrem sempre do simples. Poder ficar do lado de fora de casa, apreciando a passagem do tempo, as estações, porque aqui tem muitas espécies vegetais. Eles sabem os nomes, sabem que cada época é hora de florescer”, afirma. A natureza que rodeia a rua é uma paixão compartilhada por mãe e filhos. “Os meninos amam essa casa, muito por causa das árvores da rua”, conta. Há 11 anos quando procurava um imóvel com o marido, Jackeline ficou apaixonada pelo lugar na região do Bairro São Francisco. "Vimos daquela rua e foi essa visão da quadra que quando chegou aqui não acreditei que tinha uma placa de venda e aí vimos essa rua maravilhosa”, recorda. A paixão foi tanta que a arquiteta não quis procurar outra residência. É nesse lugar que ela criou as recordações dos meninos e os ipês que podem ser vistas a seguir: Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial, Facebook e Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).

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