Defesa de estagiário investigado por tráfico alega que provas são frágeis

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Por meio de nota, a defesa do estagiário de Direito Renan Maycon Carneiro da Silva, de 29 anos, investigado na Operação Bloodworm por envolvimento com a facção criminosa CV (Comando Vermelho) e por tráfico de drogas, disse que as provas contra o seu cliente são frágeis e precipitadas. Conforme o texto encaminhado pela advogada Telesca Campara, é de extrema importância que seja respeitado o princípio da presunção de inocência aplicado ao seu cliente, o qual sempre desempenhou com zelo suas atividades profissionais. “Até o presente momento, os indícios probatórios constantes dos autos são frágeis e precipitados, não sendo possível discutir o mérito das acusações de maneira precisa e subjetiva, tendo em vista a denúncia ter sido ofertada na data de 22 de maio de 2023, estando portanto o processo em sua fase inicial”. De acordo com a nota, desde o ocorrido Renan se colocou à disposição das autoridades com o objetivo de constatar a realidade dos fatos, oferecer esclarecimentos e colaborar com a investigação. “A defesa técnica está empenhada e comprometida para apresentar as evidências de forma técnica e precisa”. Renan foi alvo da ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) contra advogados, policiais penais e outras pessoas investigadas por ligação com a facção criminosa. Na ocasião, a advogada Isabella Patrícia Miranda, esposa de Renan, também foi presa. Com 92 mandados de prisão preventiva e 38 mandados de busca e apreensão, a operação ocorreu em Campo Grande, Ponta Porã, Coxim, Dourados, Rio Brilhante, Sonora, São Gabriel do Oeste, Rio Verde de Mato Grosso e Dois Irmãos do Buriti. Peça-chave para o fortalecimento do Comando Vermelho em MS, segundo o Gaeco, foi a entrada de celulares destinados a líderes da facção recolhidos na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II, na Capital. Os aparelhos chegavam aos destinatários com ajuda de policiais penais e advogados.

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