Dependente química em situação de rua, a paciente Patrícia Lira da Silva, de 30 anos, espera por encaminhamento ao hospital há quatro dias na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Leblon com celulite infecciosa grave. Antes disso, ela foi atendida no CRS (Centro Regional de Saúde) da Coophavila, onde acabou abandonando o local depois de seis dias esperando por vaga em hospital, conforme o amigo, o auxiliar de enfermagem, Luís Fernando de Jesus Batista, de 25 anos. Ele conta que Patrícia precisa de cuidados imediatos e a situação vem se agravando com os dias. Ela está com lesão em uma das pernas, desde que levou uma pedrada. Luís explica que a amiga é como uma irmã e ele cuida o máximo que pode, pois como Patrícia é dependente química passa vários dias nas ruas e não tem família auxiliando. “Ela está com muita dor, usando fraldas, não pode andar e precisa passar por ortopedista para ver se a infecção não atingiu o osso. Ela também está com infecção urinária, mas até agora não a encaminharam”, lamenta o amigo, que cuida de Patrícia. A reportagem solicitou posicionamento à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), por meio do canal da assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande, e aguarda resposta sobre o caso de Patrícia. Direto das Ruas – A reclamação chegou pelo Direto das Ruas, o canal de interação dos leitores com o Campo Grande News . Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99669-9563. Clique aqui e envie agora uma sugestão. Para que sua imagem tenha mais qualidade, orientamos que fotos e vídeos sejam feitos com o celular na posição horizontal.