A partir de sexta-feira (25), prefeitura de Campo Grande reduz idade mínima para aplicação do segundo reforço da vacina contra covid-19, também chamado de quarta dose, para 20 anos, desde que o indivíduo tenha recebido o primeiro reforço (terceira dose) há quatro meses. A medida visa antecipar possível crescimento no número de casos da doença, em decorrência da circulação da variante BQ.1 do vírus. O calendário de locais disponíveis para a vacinação está disponível neste link . A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) divulgou planejamento para reduzir as faixas etárias que receberão o segundo reforço do imunizante e a previsão é que, até segunda-feira (28), todos que tenham 18 anos ou mais, e receberam o primeiro reforço há pelo menos quatro meses, possam tomar a segunda dose. Em publicação no site oficial de notícias da prefeitura, o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, ressaltou que a vacinação é a ferramenta mais eficaz para evitar que profissionais adoeçam. “Essa estratégia visa proteger justamente a cadeia produtiva, que é, em sua maioria, formada por jovens que estão em frigoríficos, indústrias e no comércio”. Até o momento, quase dois milhões de doses da vacina contra a covid-19 foram aplicadas na Capital e 80% da população local está com o esquema primário completo. Segundo a Sesau, no entanto, a procura pelas doses de reforço ainda estão muito aquém do esperado. Desde o final de maio, o primeiro reforço está liberado para toda a população a partir dos 12 anos e que havia concluído o esquema primário há pelo menos quatro meses, mas, até então, somente 380.490 doses foram aplicadas. O público estimado desta faixa etária é de aproximadamente 741,6 mil pessoas. Quanto ao segundo reforço, a procura está ainda mais baixa, foram aplicadas pouco mais de 141 mil doses dos imunizantes disponíveis. A pasta destaca que há aumento na procura de testes de covid-19 e nos atendimentos a pacientes sintomáticos respiratórios. Mesmo não havendo elevação na positividade dos testes, a Sesau já avalia que isso pode ser reflexo da circulação da nova variante da infecção. Somente neste ano, foram registrados mais de 89 mil casos positivos em Campo Grande. “Felizmente, a maioria destes pacientes tiveram somente sintomas leves, o que podemos dizer com certeza que é um reflexo da vacinação. Mas com novas variantes, não podemos abaixar a guarda, todos precisamos dos reforços”, concluiu o secretário.