Um público empolgado, principalmente com o sobrevoo dos aviões, lotou o Centro de Campo Grande na manhã desta quinta-feira (dia 7) para acompanhar o desfile da Independência. Com as arquibancadas cheias, até as lixeiras de concreto viraram poltrona, com pessoas também espalhadas por cadeiras de praia e sentadas no meio-fio. No momento da passagem dos aviões, a meninada se encantava, puxando os pais pelas mãos. “Gostamos de vir todos os anos. Nessa data, a gente traz a memória da independência e reflete sobre o que falta, realmente, para o Brasil conquistar a sua”, afirma a secretária Lilian Lemes Batista da Silva, 43 anos. A reflexão também é destacada pela professora Priscila Klein Gnutzmann, 49 anos. “É um momento de refletir, pensar um pouco na história, coisa que está sendo deixada de lado, até nas escolas. O nosso país está em paz, vivendo uma democracia. É importante pensar em como esse dia foi relevante”, afirma. Nesta quinta-feira, a emoção de Priscila era especial porque o filho de 21 anos, que é militar do Exército, participaria do primeiro desfile. Zenir Vieira, 32 anos, também surge na lista das mães orgulhosas por poder acompanhar os filhos no evento cívico-militar. “Sempre que posso, venho acompanhar. É uma emoção muito grande ver que os meus filhos estão seguindo um bom caminho. É um orgulho para a gente que é mãe. Essa data representa um momento de família e reflexão”, diz. Os filhos de Zenir participam do projeto Florestinha, realizado pela PMA (Polícia Militar Ambiental) no Jardim Nova Lima. A psicóloga Jennifer Menezes de Azevedo, 22 anos, desfilou hoje, revivendo uma tradição que vem desde a infância. “Me sinto muito bem, me sinto muito linda com esse uniforme. Graças à nossa independência, a gente pode estar desfrutando do Brasil do jeito que a gente conhece”. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News.