O vídeo explicando a utilidade medicinal do ‘Picão-preto’ fez Silvia Heredia, de 37 anos, viralizar nas redes sociais. A farmacêutica, que desde o ano passado produz conteúdo sobre Práticas Integrativas e Complementares, viu o reels alcançar 1 milhão de visualizações e o número de seguidores triplicar. Ele foi postado há dois meses, porém até agora a professora segue recebendo mensagens e comentários relacionados a planta, só por conta do nome diferente e sugestivo. No perfil do Instagram, a publicação tem mais de 700 comentários, sendo alguns brincando com o nome da planta e outras perguntando sobre a utilidade da mesma. Silvia comenta que a princípio não ficou contente ao ver que o vídeo sério tinha sido motivo para piadas por parte do público. “De início fiquei chateada, falei: ‘Nossa tô fazendo um trabalho tão sério e o pessoal tá levando na brincadeira”, diz. Posteriormente, a farmacêutica mudou de ideia e viu que através do vídeo estava alcançando um público realmente interessado no conteúdo. “Na sequência vi que fui para um lado bom e achei legal. Agora atingi realmente as pessoas que queria. Hoje eu respondo e faço questão, não é a agência, é 100% eu”, explica. Ela comenta que semanalmente produz vídeos onde seleciona uma planta para mostrar aos seguidores sua função. Nessa história, Silvia trouxe o picão-preto sem pensar em causar tamanha repercussão. “Foi aleatório. Toda semana faço três publicações, o picão-preto por um acaso foi uma delas, porque tem perto da minha casa. O pessoal começou a fazer comentários engraçados, começou a aumentar o número de seguidores e não parou mais. Não paro de receber mensagem”, afirma a pesquisadora. Ao Lado B , a farmacêutica relata como fez as plantas medicinais se tornarem conteúdo nas redes sociais. Há 1 ano, ela levou o trabalho profissional para o perfil com o objetivo de compartilhar conhecimento científico para o maior número de pessoas. Compartilhar aprendizado já faz parte da rotina da professora que dá aulas na faculdade para mestrandos e doutorandos sobre plantas medicinais. Ela fala que o trabalho é uma continuidade daquilo que aprendeu com os pais. “Meus pais há muitos anos fazem esse trabalho de extensão em escolas, creches e eu resolvi dar continuidade e implantar no sistema de saúde as Práticas Integrativas e Complementares. Comecei a ir nos postos oferecer cursos, percebi que precisava levar para a população e comecei a fazer essa divulgação”, pontua Silvia. Após o vídeo do picão-preto ganhar uma proporção maior do que a esperada, a pesquisadora repensou a forma como produz o conteúdo educativo. “Eu percebi que as pessoas querem aquilo que é engraçado”, revela. Agora, ela procura trazer coisas novas e explorar as possibilidades das plantas com nomes curiosos. “Não quero transformar meu Instagram em algo que vai virar uma palhaçada, mas vi que uma ou outra publicação vai voltar para plantas que tem o nome engraçado”, destaca. Na rede social, a pesquisadora também aborda questões relacionadas a alimentação e vida saudável. Quem quiser acompanhar, o perfil é @drasilviaheredia Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial , Facebook e Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui).