Sumiram – A cinco dias da eleição, vereadores da Capital não votaram nenhum projeto porque não havia parlamentares suficientes em plenário na sessão desta terça-feira (25). A pauta foi adiada para quinta-feira (27), quando parlamentares devem decidir se derrubam ou mantêm vetos da prefeita Adriane Lopes (Patriota) a projetos de lei que afetam agentes comunitários e petshops. Se aparecerem. Presentes – Na hora da votação dos projetos, estavam em plenário o presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), Vanderlei Pinheiro de Lima, o Delei (PSD), Beto Avelar (PSD), Camila Jara (PT), André Luís Soares, Marcos Tabosa (PDT), João Rocha (PP), Sandro Benites (Patriota), Roberto Santana dos Santos, o “Betinho” (Republicanos), Eduardo Lopes Miranda (Patriota) e Clodoilson Pires (Podemos) – o que significa que 19 dos 29 vereadores não apareceram para trabalhar. Na próxima – Os vetos do Executivo foram feitos no projeto de lei 10.757/22, que garante aos agentes comunitários de saúde o desenvolvimento das duas horas diárias de atividades complementares, elaboração de planilhas e relatórios, em local de livre escolha. Se houver vereadores suficientes na próxima semana, a Câmara também discutirá o que foi vetado na proposta de número 10.376/21, que obrigada petshops a terem placa ou cartaz informativo sobre filmagem de ambientes para banho e tosa de animais. Além disso, há novos projetos e um veto parcial na pauta. Negado – Candidato a governador do Estado, Renan Contar, o Capitão Contar (PRTB), tentou derrubar pesquisa de intenção de voto, mas obteve resposta negativa da Justiça Eleitoral. Na representação, o jurídico do postulante alegou que a empresa responsável pela amostragem deixou de apresentar informações exigidas por lei. Cartão amarelo – No entanto o juiz eleitoral José Eduardo Chemin Cury não reconheceu irregularidade e ainda chamou a atenção do candidato pela “falta de atenção”, destacando “a possibilidade de aplicação de multa por litigância de má-fé”, caso a ação seja protocolada novamente por Contar mesmo sabendo que não há erro na pesquisa. Ovos – A senadora Simone Tebet (MDB-MS) tem recebido muitos elogios pela sua atuação na campanha pelo segundo turno e de não ter assumido postura de derrotada, mas tomar lado também significa enfrentar a oposição. Nesta semana, durante caminhada pelo no centro de Niterói (RJ), moradores de um prédio atiraram ovos contra ela e o público. A parlamentar não foi atingida, mas populares sim, conforme registrado por jornais do Rio. Agendas – Eduardo Ridel (PSDB) deve participar sozinho de “debate” nesta quarta-feira (26). Pelo menos ele é o único que confirmou a ida, pela manhã, ao “encontro” promovido pela rádio CBN e o jornal Correio do Estado. Depois, concede entrevistas, faz reuniões e grava programas eleitorais. Já Capitão Contar (PRTB) passa a manhã gravando a propaganda eleitoral e o restante do dia em reunião com a coordenação da campanha. Tour – O secretário de Produção de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, está só que viaja. No fim de setembro, esteve na abertura da Conferência do Clima na Assembleia da ONU, em Nova York, e em novembro, embarcará para o Egito, onde também participa de encontro promovido pelas Nações Unidas sobre as mudanças climáticas. A autorização para que o secretário viaje, com quatro assessores, de 8 a 15 de novembro está no Diário Oficial do Estado. Mão de obra – Ao contrário do Brasil, em Mato Grosso do Sul, a maior parte dos advogados atuam na Capital. Conforme dados do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, 63% dos advogados do Estado estão inscritos em Campo Grande, enquanto 37% estão no interior. Nacionalmente, o cenário é outro. De acordo com o conselho, 50,4% dos advogados do Brasil estão no interior dos estados, enquanto 49,6% estão nas capitais. Ao todo, o País tem 1,3 milhão de profissionais registrados. Remember – O caso da mulher que fugiu com os filhos de Ponta Porã (MS), mas acabou assassinada pelo ex-marido na zona leste de São Paulo (SP), no dia 12 de setembro deste ano, foi parar em vídeo apócrifo de campanha eleitoral. Ezequiel Lemos Ramos, de 39 anos, preso em flagrante após o crime que chocou o País, atirou contra a ex-esposa e nos filhos, na porta de escola. A criança mais nova, de 2 anos, também morreu. Ele usou uma carabina para cometer o duplo assassinato e apesar de ter registro como CAC (Colecionador, Atirador desportivo e Caçador), não tinha licença para portar a arma.