Vítima sobrevive e polícia prende cinco integrantes de grupo de tortura

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Durante a investigação do homicídio de Jair Antunes, 45 anos, a Polícia Civil conseguiu identificar e prender cinco suspeitos de integrarem um grupo de tortura para cobrar usuários de drogas, inclusive, uma das vítimas chegou a ser baleado no rosto e teve o papagaio assassinado pelo bando, na casa onde mora em Rochedo, cidade a 83 quilômetros de Campo Grande. Conforme apurado pelo Campo Grande News , em junho deste ano, um homem, identificado como Josué Caíres Gomes, procurou a Polícia Militar de Sidrolândia e confessou estar envolvido no assassinato de Jair que teve o corpo jogado no lixão de Rochedo. O caso teria acontecido em 2018 e contou com a participação de outras duas pessoas. Diante disso, a equipe da Delegacia de Rochedo deu início às buscas pelo cadáver e também começou a investigar a veracidade da denúncia e quais seriam as circunstâncias do crime. No decorrer das diligências, os policiais chegaram até um Sidival Ribeiro da Silva, 30 anos, que, após várias denúncias, foi descoberto que ele estaria torturando usuários de droga para cobrar dívidas. No entanto, algumas vítimas então foram ouvidas e contaram que Sidival praticava o crime não só pelas dívidas, mas para que eles o ajudassem a cometer outros delitos. Com isso, acabavam trabalhando para o suspeito por medo. De acordo com o delegado Roberto Faria, uma delas foi espancada e em seguida jogada no Rio Aquidauana, mas acabou sendo socorrida. O auxiliar de serviços gerais de 27 anos, que terá a identidade preservada, passou uma semana internado na Santa Casa da Capital e quando o suspeito soube que a família da vítima o havia denunciado, tentou convencê-lo a dizer que havia caído de moto e não que havia sido torturado. De acordo com o relato, ele acabou discutindo com Sidival por telefone. Em seguida, o suspeito foi até a casa da vítima com outros quatro comparsas e efetuou alguns disparos contra ele que correu para dentro de casa, mas acabou sendo atingido por sete tiros de 9 milímetros, um deles no rosto. Em seguida, o homem atirou em um papagaio que estava na residência, na intenção de gerar mais medo, e fugiu. Com isso, após diversas denúncias, o delegado representou pela prisão preventiva dos cinco suspeitos e em conjunto com a equipe de Corguinho e da Polícia Militar eles foram encontrados em Rochedo e em Sidrolândia. O primeiro foi preso há cerca de 15 dias e os outros quatro na sequência. Ainda conforme o delegado, com líder do bando, foi apreendida uma pistola 9 milímetros, registrada, mas ele não teria o porte da arma. Eles são suspeitos de ainda de dois homicídios e foram indiciados por duas tentativas de homicídio e tortura. Inclusive, já foram denunciados pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Segundo apurou a reportagem, Sidival seria o líder do grupo e os outros presos foram Kelvini Deniz Almeida, o “Kevin”, 26 anos, Jefferson dos Santos, “Neguinho da Loira”, 23 anos, Heller Natan Pereira Silva, 19 anos, e Otaviano Caetano Camargo da Silva, o “Nego da Lata”, 20 anos. Cadáver – Em junho deste ano, a Delegacia de Polícia Civil de Rochedo deu início às buscas pelo corpo de Jair. No entanto, por ter sido jogado no local há cerca de cinco anos, a procura ainda continua já que o lixão da cidade tem uma área muito extensa e já foram feitos diversos descartes nesses anos. Sidival seria um dos envolvidos no homicídio do homem e chegou a fugir quando Josué procurou a polícia, mas acabou se apresentando na delegacia e negou o crime. Na ocasião, por não estar em flagrante, foi ouvido e liberado. Um outro homem também teria participado do crime, mas o nome não foi divulgado. Nesta quarta-feira (22), o delegado Roberto explicou que as buscas pelo cadáver ainda continuam e o caso segue sendo investigado. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News .

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