Online e as inscrições são gratuitas, começa hoje (15) e segue até quinta-feira (16) IV Encontro TICCA Brasil. Em formato online, o evento acontece será das 8h às 12h – horário de Mato Grosso do Sul/ das 9h às 13h – fuso de Brasília. Os interessados em participar podem acessar o formulário de inscrições aqui . O objetivo do encontro é difundir o conceito TICCA entre as comunidades tradicionais brasileiras e debater a importância dos direitos dos povos na conservação dos seus territórios. O encntro foi criado para difundir o conceito de Territórios Indígenas e Áreas Conservadas por Comunidades Locais (TICCAs) no Brasil. O objetivo do evento é reunir lideranças de comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ribeirinhas, entre outras) e profissionais de instituições que atuam nesses territórios para fortalecer a rede de trabalho TICCA dentro dos estados brasileiros. Atualmente, no Brasil, apenas o quilombo Kalunga, localizado em Goiás, é registrado oficialmente como TICCA. “Essa foi a primeira comunidade a conquistar o registro TICCA no País, no ano de 2021, e nosso objetivo é levar cada vez mais o conceito para outras comunidades para que assim eles entendam e introjete nas suas lutas e modos de vida. Daí a importância do encontro, que vem para esclarecer o que é esse conceito e quais os benefícios que uma comunidade pode ter a partir desse registro”, explica Lilian Ribeiro Pereira, coordenadora de assuntos indígenas e comunidades tradicionais da Mupan – Mulheres em Ação no Pantanal e Wetlands International Brasil. Na prática, conquistar o registro TICCA significa que a comunidade passa a ter em mãos uma ferramenta a mais de reconhecimento pela conservação dos seus territórios. Trata-se de um registro internacional que valida a forma de vida sustentável adotada pelos moradores e empodera a comunidade na defesa de suas terras perante ameaças externas. Além, é claro, de agregar maior valor aos produtos e serviços promovidos localmente. A quarta edição do Encontro TICCA é organizada pela Mupan, que representa o Consórcio TICCA no Brasil, e pela Wetlands International, por meio do Programa Corredor Azul. O evento conta também com o apoio da Syncronicity Earth. Programação – O conteúdo da quarta edição do Encontro TICCA Brasil será dividido em quatro painéis: Estratégias para o fortalecimento das Comunidades que Conservam; Processo de reconhecimento e criação TICCA; Articulação para fortalecer as lutas de Comunidades Indígenas e Tradicionais e Consolidação da agenda: Para onde vamos?. Lideranças de comunidades tradicionais também são aguardadas dentro do encontro, como o quilombola Damião Santos, que fará a apresentação do Estudo de caso do Quilombo Kalunga e Rubens Aquino, que irá apresentar o “Estudo de caso Kadiwéu – Gestão e Conservação”. TICCA – A sigla TICCA, em português, significa Territórios Indígenas e Áreas Conservadas por Comunidades Locais, ou, em inglês, ICCA (Indigenous Peoples’ and Community Conserved Territories and Áreas). Trata-se de uma certificação internacional reconhecida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Um título que traz reconhecimento às comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de terreiro, extrativistas, entre outras) frente às suas trajetórias de lutas na manutenção de seus territórios originais e modos de vida. Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial , Facebook e Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui) .