Pela nova lei, publicada no início deste ano, há a garantia de que até 2045 não mudarão as regras atuais para os consumidores que solicitarem a mudança para energia solar até 06 de janeiro de 2023. Ainda que o investimento para a instalação das placas solares seja elevado, a conta da Energisa cairá entre 80% a 90% do valor atual. Após 2 a 3 anos da instalação das placas – tempo para recuperar o investimento – , a economia é enorme. Depois dessa data, a Lei prevê que novas conexões terão uma cobrança gradual e escalonada sobre a energia injetada na rede elétrica. Quase 400 mil residências ou empresas aderiram. Este está sendo um ano recorde de crescimento da energia solar no país. Entre janeiro e agosto de 2022, foram conectamos à rede quase 400 mil novos sistemas voltaicos, um crescimento de mais de 57% em relação ao mesmo período do ano anterior. Equivale a cerca de R$ 74 bilhões em investimentos, R$ 17 bilhões em arrecadação de impostos e 405 mil novos empregos, além de ter evitado a emissão de 28 milhões de toneladas de CO2 na geração de energia. Brasil é o quarto país que mais cresceu. O forte ritmo de crescimento da implantação de energia solar garantiu ao país a quarta colocação no ranking mundial de nações que mais acrescentaram fonte fotovoltaica na matriz elétrica. O Brasil adicionou mais de 6 gigawatts de geração solar. Ficamos atrás apenas da China (53 GW), EUA (quase 20 GW) e da Índia (10GW).